Mais viva do que nunca


Oi gente! Não morri! Simplesmente voltei pro Brasil! Eu me odeio por não ter atualizado isso aqui antes mas o que se desenrolou depois do Eurortour foi tudo muito corrido, tão corrido que nem consegui terminar de narrar o Eurotour! Ficou faltando Paris, Bruxelas e Amsterdã, mas nem posso escrever porque como já disse, estou de volta ao Brasil e tentando construir minha vida aqui, e olha, não é nada fácil...
Mas vou fazer um resumão dos meus últimos dias:
Na semana logo após o Eurotour eu fiquei por conta do ballet, a minha última apresentação aconteceu no dia 12/06, sábado, e depois Maya da minha escola foi pra minha casa passar o resto do final de semana comigo. Nas semana seguinte fui a Oure só passar o tempo e na quinta fui pra Copenhagen para meu último dia naquela cidade que tanto amo.
Assim que cheguei lé encontrei com alguns intercambistas na praia e ficamos por lá um tempo, depois disso eu, Naty e Mayara resolvemos fazer um piercing, eu sempre fui doida com piercings na orelha, mas nunca tive vontade de contrariar minha mãe, mas mesmo assim fui e fiz, uma marca e tanto do meu último dia na capital dinamarquesa. Mais tarde fomos para a minha boate preferida de toda a Dinamarca, Kulor Bar! Gente bonita, 3 horas de cerveja de graça e música muuuuuuuuuuito boa! Me acabei! Saímos do bar já de manhã, cochilamos uma hora no aeroporto (sim, aeroporto!) e eu peguei o trem pra Mon...eu já tinha ido lá com o Benjamin, o menino que vai pro Brasil, lembra?
Mas então, fui pra mon ver Benji e foi um dos melhores finais de semana que já tive, eu, ele, a mãe dele, o namorado da mãe dele e mais um casal de amigos. Além do lugar lindo e das comidas maravilhosas a compania era super agradável e eu me diverti muito.

Na casa do Benji

Logo depois da viagem com benji, veio a apresentação do Rotary, toda em dinamarquês!!! Mas acho que me sai bem.
No dia 23 foi o último dia da escola, já na palestra de tarde eu estava me sentindo mal e triste, ainda mais com a quantidade de olhares de piedade pra cima de mim e do Benji que meus colegas lançavam. De noite foi o jantar e a festa, meus colegas foram uns amores lindos comigo, eu e Benji choramos muito. No dia seguinte todos tiveram que limpar seus quartos. O pessoal todo escreveu num livrinho pra mim coisas que eu nem imaginava! Escreviam que gostavam de mim e me admiravam de forma tamanha que fiquei balançada pelo resto do dia. Algumas meninas escreveram que eu era a menina mais linda que elas já viram. No almoço sentei perto das meninas do ballet e mais duas amigas e começamos a chorar, a Julie veio em prantos a mim dizendo que queria passar mais tempo comigo...
O resto do dia foi uma merda, eu parecia estar fora do meu corpo, eu e Maya fomos fazer compras pra tentar melhorar o astral. A Maya foi a minha melhor amiga no intercâmbio, mas não chorou, segundo ela o coração dela dizia que íamos nos ver muito mais vezes, espero!

As choronas

:'(

Depois do último dia de escola fiquei meio morta, morgando pelos cantos, mas tive que acordar para sexta feira. Fui pra Odense e muitos intercambistas foram também, aquela seria nossa última noite juntos, intercambistas de Jylland, Sealand e Fyn todos juntos pela última vez.
A noite foi uma loucura, muitas das coisas que aconteceram nem posso contar, mas valeu como minha última noite de festa.

A-Bar!!!

No domingo rolou um jantar de despedida com minhas famílias e meu conselheiro e na segunda Benji foi pra minha casa. Ficou comigo até o aeroporto, até arrumar mala ele me ajudou.
No aeroporto foram minha última mãe, Benji, Maya e Mayara...eu acho sempre mais doloroso despedir em aeroportos. Maya me deu uma carta linda e um CD com as nossas músicas mais marcantes juntas. Benji chorou, eu chorei muito, mas não na frente deles.
No dia primeiro de Julho às 15:30 eu decolei daquele país que tanto amo. A minha escala era em Madri, um curta conexão de 18 HORAS!!!! Dormi no aeroporto e tudo, passei a noite lá né, foi uma provação e tanto.
Cheguei em Belo Horizonte 1:30 da manhã do dia 3 e grande parte da minha família estava lá com com cornetas e pompons a minha espera, achei lindo.
Chegando no meu apartamento eu parecia flutuar, tudo estava exatamente como deixei, nada havia mudado, mas eu não era a mesma, nunca mais seria.
Aquela noite, mesmo exausta, não consegui dormir. Peguei no sono de exaustão depois das 3 da manhã e já as 7 estava de pé com a cabeça a mil "O que eu estou fazendo aqui?" era só o que eu pensava.
Agora já se passou um mês que estou aqui e MUITA coisa já rolou, mas isso é história pra outro post.