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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Muito sol e cuspida de lhama

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Dia 5- 25/12: Copacabana pra relaxar Fui dormir às 3 da manhã e às 5:00 já estava de pé tentando arrumar minha mochila sem acordar os dois rapazes que dormiam no nosso quarto. As meninas chegaram às 5:30 como dois furacões, arrumando e jogando as coisas na mala (provavelmente a Fernandinha começou a perder roupas a partir daí). Na Bolívia comemora-se o natal apenas no dia 25 e o único ônibus que conseguimos para aquele dia foi às 6 da matina. Samanta, que viajava sozinha, decidiu se juntar ao nosso grupinho e lá fomos nós, quatro menininhas sonolentas, rumo ao Lago Titicaca. A viagem foi longa, mas muito agradável graças à vista linda. Chegamos em Copacabana por volta de 13:00 e fomos procurar um hostel. Acabamos achando o La Cupula que era meio caro, mas sem dúvida foi o melhor da viagem em termos de conforto. Estávamos tão mortas que não nos dignamos a sair da cama até a noite, e só saímos porque a fome pegou pesado. Achamos um barzinho aconchegante e pedimos ham

La Paz: Muito perrengue pra uma cidade só

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Dia 3- 23/12: Pelas ruas de La Paz Acordamos satisfeitíssimas com a soneca de 13 horas e fomos tomar café no próprio Hostel. Ainda no elevador conhecemos três meninas, uma da Bahia, uma americana e uma de Floripa e elas estavam fazendo mais ou menos o mesmo roteiro que a gente. Tomamos café da manhã juntas: ovos mexidos e chá de folha de coca para aguentar a altitude. Então fomos passear. Estava chovendo muito, usei minha jaqueta impermeável pela primeira vez e descobri que era a melhor coisa que poderia ter levado (usei muitas e muitas vezes depois). Não dava pra andar de sombrinha naquela loucura de cidade, tinha muita barraca, muita chola carregando o mundo nas costas, muita gente! Então fica a dica: jaquetinha impermeável salva vidas, não precisa se importar em ficar feia de capuz (meu caso). Nossa ideia era ir ao Mercado das Bruxas fazer umas compras, a Fafá inclusive queria comprar uma jaqueta impermeável porque ela usava uma sombrinha que era uma ameaça pras ou

Mochilão pela América do Sul- O começo

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Eis que, depois de tanto tempo sem passar por aqui, achando que esse espaço ia existir apenas como depósito de memórias, aqui estou eu! Mas dessa vez por utilidade pública ok? (e porque eu gosto de escrever também, mas é segredo). Acontece que acabo de voltar do meu primeiro mochilão e desde que voltei tenho recebido milhões de perguntas sobre a viagem, algumas pessoas pediram, inclusive, o roteiro inteiro que fizemos, portanto, como acho que todo mundo deveria embarcar numa aventura dessas pelo menos uma vez na vida, vou contar tudo que rolou e colocar umas dicas pra quem quer fazer as malas logo. (Ao final de tudo vou fazer um resumo de hostels, gastos e outras coisas práticas). Tudo começou em julho do ano passado, quando eu estava planejando um mini intercâmbio pra Índia. Eu vi que a passagem estava passando de 5.000 reais e logo percebi que meu salário modesto de estagiária não me levaria tão longe. O sonho de ir pra Índia afundou, mas logo a Fernandinha, minha amiga de fa