Feriado de Inverno- Parte festa

Como disse no post anterior eu viajei para Copenhagen na quinta, amo aquela cidade, mas estava meio desanimada de ir na quinta pelos planos incertos. A ideia era ir na quinta, talvez ir no Kulør Bar com Mayara e Maria, na sexta sair pra dançar com Maya, Sophie e Awiti e sábado e domingo totalmente incertos, mas queria ver o Daniel.
Cheguei na quinta e fui pra casa da Maya da minha escola. Ficamos conversando um tempo e resolvemos dar uma volta. O que eu mais gosto do apartamento da Maya é que é super bem localizado no centro de copenhagen, perto de uma estação e da rua principal de compras e sem contar que é como ela morasse sozinha porque ela pode sair e voltar quando quiser que a mãe dela nem se importa.
Fomos dar uma volta na cidade maravilhosa (Rio de Janeiro que me desculpe :P) e resolvemos comer em um sushi bar. A-i m-e-u D-e-u-s! Eu sempre fui apaixonada com sushi e esse sem dúvida foi o melhor que já comi na minha vida! Tudo perfeito!! Mas também, o preço era salgado...
Mais tarde encontramos com Mayara, Maria, uma danesa e mais uma brasileira no Kulør Bar. Fiquei chocada como aquele lugar estava lotado! Era quinta feira e Copenhagen nem estava em feriado! Foi muito bom, como sempre. Sair com brasileira é outra coisa! Dançamos muuuuuuito, e não saíamos de cima do palquinho que tinha lá. A atençãp que recebemos nem precisa falar né? O problema é que no empurra empurra fica meio difícil se equilibrar no alto. Eu estava lá no palquinho e um menino super gatinho me chamou lá de baixo pra dançar com ele. Fui, sensual feito uma cega e desci direto pro chão, direto mesmo, feito uma jaca podre. Ele nem ligou e dançamos muito!

Nossa vista do bar de onde dançamos

Eu estou o CÃO chupando manga nessa, mas é pra registrar que estive lá!! Com a amiga brasileira das meninas, Mayara e Maya

O dia seguinte foi aquela preguiça pós balada, não fizemos quase nada e eu só sai da cama porque a vontade de passear pelas lojas era maior.
Dessa vez a Maya não foi comigo porque tinha que encontrar uma amiga. Nem eu sabia que conseguia me divertir tanto assim sozinha, sem motivo aparente. A cidade é uma delícia, eu sempre ando escutando música, mas dessa vez fui sem o iPod, estava achando uma delícia ouvir as pessoas, os carros, as línguas diferentes, os diferentes artistas que faziam da rua seu palco.
Andei pelas lojas e logo a fome bateu,logo a frente um restaurante de comida chinesa. Peguei minha caixinha de noodles e me sentei no banco ao lado de um homem que tocava a música do pas de deux de Le Corsaire no acordeon. Vendo as pessoas passando nas mais diferentes e elegantes roupas de frio, escutando aquela música, comendo comida chinesa de chineses imigrantes percebi meu gosto pela aquela cidade crescer cada vez mais, por esse país, essas pessoas, essa experiência. Foi uma alegria sem fim e me fez perceber que cada coisa que passei nesse ano valeram a pena.
Mais tarde Sophie encontrou com agente. Ficamos horas nos arrumando, tentando achar a roupa perfeita, eu não tinha me preparado pra tanta festa assim quando arrumei a minha mala e dei uma super improvisada. Peguei um blusão que tinha, um cinto e como estava muito sem graça coloquei uma super meia calça roxa, brega, mas nada sem graça mais hahahah
Mas o esforço não valeu de nada, a nossa festa mesmo foi na rua sem tirar o casaco. Conversamos com pessoas aleatórias, tiramos fotos, fizemos bagunça na cabine de fotos, dançamos e pulamos pela rua a fora, entramos em bares aleatórios até finalmente chegar na boate que iríamos dançar. Eu entrei, não tive que mostrar identidade nem pagar, não me perguntem porque, a Maya entrou e pagou mas a Sophie não entrou porque não tem 18 anos.Tivemos que sair e a esse ponto estávamos tão cansadas que voltamos para casa.

Arrumadas para noite...não adiantou de nada

Nossa farra na cabine de fotos

No sábado resolvi voltar pra Svendborg, só queria saber de descansar depois de duas noites de festa. Cheguei em casa por volta da 20:00 e logo minha vizinha, Camilla, me ligou chamando pra ir na cidade. Tudo que eu mais temia, eu estava morta!! Mas fiquei com dó, há semanas ela me chama pra sair e eu nunca posso, e meus próximos finais de semana estão cheios. Resolvi pegar minhas últimas energias e sair.
A Camilla é a amiga que toda garota queria ter, sempre que eu chego lá ela abre os armário lotado de vestidos e maquiagem e manda eu escolher, ela ainda arruma meu cabelo!!
A boate estava boa como sempre e como sempre dançamos muito, ela arrasa na pista de dança. Um cara veio conversar com agente em inglês perguntando se éramos da escola de ginástica que tinha alí perto porque dançávamos muito bem. Logo ele disse que era da Inglaterra (ai, sotaque britânico ME MATA*.*). Quando eu disse que não, mas que dançava ballet em Oure ele pirou! "Eu também sou bailarino!"
Aham, senta lá Cláudia! Um homem desse tamanho, másculo assim (lindo assim :s) bailarino? Fiz o garoto me mostrar. Ele fez do bar a sua barra, fez uns pliés e levantou pernas. Quase morri de rir e de vergonha alheia. Ele pegou meu telefone.
Voltamos pra casa já de manhã e logo percebi que tinha pedido meu celular :(

Camilla <3

Roupas da Camilla e cabelo feito por ela

Na boate de Svendborg

Por último um anúncio de uma faculdade que eu vi no ônibus que quer dizer exatamente o que é o intercâmbio:

"O melhor, mais difícil e mais divertido ano da sua vida"